Residentes
Filomena Mairosse
Filomena Mairosse (Maputo – Moçambique) foi selecionada para o programa de residências artísticas do Instituto Inclusartiz por meio de uma chamada aberta para artistas e pesquisadores de todo o Brasil e de países da África Meridional realizada em 2022. É artista interdisciplinar, nasceu e vive em Maputo, Moçambique. Trabalha primariamente com fotografia, escrita, vídeo e colagem, explorando temas acerca da reimaginação de realidades, pertencimento, consumo, interdependência e natureza.
Começou a fotografar em 2018 registrando concertos e, eventualmente, desenvolveu um estilo próprio de imagens semi-abstratas e conceituais. Realizou sua primeira exposição no Centro Cultural de Mindelo, em Cabo Verde, e subsequentemente apresentou seus trabalhos em Moçambique, Angola e Brasil, além de ter participado de diversas mostras virtuais.
Atualmente investiga a criação de peças interativas, instalações de média escala, zines e curtas-metragens. Na residência no Instituto Inclusartiz, Mairosse se propôs a fazer uma pesquisa sobre a construção da Floresta da Tijuca e a relação que ela tem com o tráfico de pessoas escravizadas.