Instituto Inclusartiz promove conversa entre os curadores do Centro Georges Pompidou (FR), Alicia Knock e Paulo Miyada
Evento reuniu diversos agentes da arte contemporânea para uma reflexão em torno dos desafios de se conduzir e repensar a coleção de arte de uma instituição já renomada
No dia 6 de dezembro, o Instituto Inclusartiz promoveu em seu centro cultural, na Gamboa, Zona Portuária do Rio de Janeiro, o encontro “Persistência e Duração: é possível torcer a coleção de um museu?”, que apresentou ao público uma conversa entre os curadores do Centro Georges Pompidou (FR), Alicia Knock e Paulo Miyada.
Realizado em parceria com a Embaixada da França no Brasil, o evento reuniu diversos agentes da arte contemporânea, entre artistas, curadores, galeristas e colecionadores, para uma reflexão em torno dos desafios de se conduzir e repensar a coleção de arte de uma instituição já renomada, levando em conta a relação entre reparação histórica e os novos olhares para um acervo já constituído.
O encontro contou com a presença da presidente e fundadora do Instituto Inclusartiz, Frances Reynolds, e de artistas brasileiros consagrados, como Anna Bella Geiger, Iole de Freitas, Vivian Caccuri e Arjan Martins; além de jovens nomes da arte nacional e internacional, como Manoela Medeiros, João Modé, Romain Dumesni e Emilija Skarnulyte. Os colecionadores Leo Pedrosa e Margareth Telles também estiveram na conversa.
O paulistano Paulo Miyada, que assumiu o posto de curador adjunto do Centro Pompidou em 2021, atualmente colabora com as aquisições e doações de arte latino-americana para a coleção da instituição parisiense. Já a francesa Alicia Knock trabalha na expansão das perspectivas do museu para a África Ocidental e a Europa Central por meio de exposições.