A poética urbana de Maxwell Alexandre (1990) passa pela construção de narrativas e cenas estruturadas a partir de suas vivências cotidianas pela cidade do Rio de Janeiro e na Rocinha, local onde vive e trabalha. Sobre diferentes suportes, como lonas de piscinas Capri, portas e esquadrias de ferro, surgem personagens anônimos em situações recorrentes na favela. São pinturas em grande formato nas quais os corpos negros são apresentados de forma empoderada, mas também em momentos de confronto com a polícia, retratando uma rotina comunitária e radicalmente contemporânea.
Em 2018, foi selecionado pelo Instituto Inclusartiz para uma bolsa de residência artística na Delfina Foundation, em Londres. No ano seguinte, inaugurou no Museu de Arte Contemporânea de Lyon a exposição “Pardo é papel”, que, com apoio do Inclusartiz, ganhou itinerância pelo Brasil, com passagem pelo MAR – Museu de Arte do Rio (Rio de Janeiro), Fundação Iberê Camargo (Porto Alegre) e Instituto Tomie Ohtake (São Paulo).
Acompanhe o trabalhe do artista em www.instagram.com/maxwell__alexandre