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MATIAS DUVILLE

Matias Duville trabalha com objetos, vídeos e instalações, embora sua prática seja principalmente realizada pelo ato de desenhar. Suas obras evocam cenas sombrias, com atmosferas intemporais e rarefeitas, como as que seguem um cataclismo: furacões, maremotos ou situações de abandono nas florestas. Elas funcionam como a visão onírica de um explorador errante: uma paisagem mental. Suas imagens parecem ser a consequência impossível dos sonhos, onde a falta de presença humana revela um estado onírico da mente que nos lembra contos de fadas e histórias de um passado esquecido. Nesse sentido, Duville usa a destruição natural como referência, redirecionando-a e modificando-a, ao mesmo tempo em que gera sua própria série de desastres redesenhados.

A mudança na dinâmica do caos natural cria uma grande série de encontros, nos quais as leis naturais se confundem. Essa sucessão de ideias tem como resultado um corpo de trabalho que é um reflexo das imagens convulsivas de Duville. As áreas geográficas criadas pelo artista não pertencem a este mundo, mas estão mais próximas da ideia de paisagens mentais; uma espécie de conquista do território ou viagem mental.

Seu trabalho é caracterizado pela experimentação de suportes e materiais.

Apresentando um toque expressivo e procedimentos com certa brutalidade, Duville causa impacto na superfície, deixando sua presença na representação, marcas em que matéria e paisagem são combinadas. A tensão entre os opostos, a mutação e o elemento do tempo são alguns dos tópicos presentes em seus últimos trabalhos.

www.matiasduville.com

Projeto no Rio de Janeiro
“Matías Duville trabalha principalmente com desenho, colagem e escultura. Em cada um deles é revelada uma parte de seu universo particular, uma janela para sua mente. Os trabalhos representam um pensamento abstrato, formas figuradas pelo infinito e pelo indefinido.

Segundo o artista, essas peças viajam no espaço entre a matéria e o vazio. A exploração da paisagem como método de trabalho na produção de Duville pode produzir uma reação instantânea ou ressurgir após um longo período de tempo.

O Rio de Janeiro, local de sua residência no instituto Inclusartiz, é tomado aqui como uma fonte de conteúdo potencial. O primeiro passo é preparar o palco para capturar a essência do contexto de maneira intuitiva.”

Additional Information

Buenos Aires, Argentina. 1974.

Bolsas de estudo/Residências

2016 

LARA. Arte Itinerante da América Latina. Ilhas Galápagos. Equador.

2014 

FLORA. Honda. Colômbia.

2013 

Projeto Artístico Sam. Paris. França.

2011 

Associação do Memorial da Fundação John Simon Guggenheim EUA.

Residência na Skowhegan. Bolsa de estudos. EUA.

2010 

Residência na Iberê Camargo. Porto Alegre. Brasil.

2008 

Residência na Revolver Art. Lima. Peru.

2007 

Associação Civitella Ranieri. Itália.

2005 

RIAA. Residência na Artistas Internacionais, Argentina. Ostende. Buenos Aires.

2004 

Bolsa de estudos em artes visuais. Fundação Antorchas. Buenos Aires. Argentina.

2003 

Programa de Oficina de Artes Visuais. Centro Cultural Rojas. UBA / Kuitca. Buenos Aires. Argentina.

2003 

TRAMA. Programa de colaboração entre artistas. Buenos Aires. Argentina.

2002 

Bolsa de estudos em artes visuais. Fundo Nacional das Artes. Buenos Aires. Argentina.

2001-2002 Estudos com Jorge Macchi, com apoio da Fundação Antorchas. Buenos Aires. Argentina.

1999 

Fundação Antorchas. Bolsa de estudos. Buenos Aires. Argentina.

Direção de Arte-Publicidade. UCES. Buenos Aires. Argentina.

1995-1998 

Estudos de artes visuais na Escola Superior de Artes Visuais Martín Malharro. Mar del Plata. Argentina.

 

Exposições/Projetos individuais.

2017

“Romance Atómico”. Galeria Barro. Buenos Aires. Argentina.

2015 

“Mutações” MAM. Rio. Brasil.

“Escenario, proyectil”. Galeria Luisa Strina. São Paulo. Brasil.

“Arena Parking”. CCRecoleta Sala Cronopios. Buenos Aires. Argentina.

2014 

“Precipitar una especie”. Galeria Barro. Buenos Aires. Argentina.

“Karma-Secuencia-Deriva”. Galeria Revolver. Lima. Peru.

“Life in an instant”. Galeria Georges-Philippe & Nathalie Vallois. Paris. França.

2013 

“Alaska”. Lançamento de livro editado pelo Drawing Center. Drawing Center. Nova York. EUA.

“Discard Geography”. Escola de Belas Artes. Capela de Petits-Augustins. Paris.

2012

“Safari”. Malba. Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires. Argentina.

2012

“Los martes menta”. Galeria Revolver. Lima. Peru.

2011 

“Whistle”. Galeria Nueveochenta. Bogotá. Colômbia.

2010

“Esto fue otro lugar”. Galeria Luisa Strina. São Paulo. Brasil.

2010 

“El aullido del cristal”. Galeria Alberto Sendros. Buenos Aires. Argentina.

2009

“Safari en el crepúsculo”. Galeria Distrito 4. Madri. Espanha.

2008

“Descampado”. Galeria Revolver. Lima. Peru.

2008 

“Una Escena Perdida”. Galeria Alberto Sendros. Buenos Aires. Argentina.

2007 

“Cover”. MUSAC. Laboratorio 987. Castilla y León. Espanha.

2006 

“Propulsión”. Galeria Baro Cruz. São Paulo. Brasil.

2005 

“Autocine”. Macro. Rosário. Argentina.

2005 

“Travelling”. Galeria Alberto Sendros. Buenos Aires. Argentina. Curador. Jorge Macchi.

Exposições/Projetos coletivos.

2017 

“The Valise”. MoMA, NY, EUA.

2016

“Objectif Vidéo Nice”. Festival de arte de vídeos. Nice. França.

“Everything you are I am not”. Coleção Tiroche Deleon na galeria MANA Glass. Nova Jersey. EUA.

“Public”. Basileia da Arte. Miami. EUA.

2015 

“Intrigantes incertitudes”. Museu de Arte Moderna e Contemporânea de Saint-Étienne. França.

“Figuratism”. Jens Hoffmann. ArtBo. Bogotá. Colômbia.

“U-Turn”. Arte BA. Buenos Aires, Argentina.

“My Buenos Aires”. Casa Rouge. Paris. França.

2014

“The First and Last Freedom”. MOT Internacional de Londres. Reino Unido.

“Autodestrucción 4”. Colaboração de Abraham Cruzvillegas. Galeria Thomas Dane. Londres. Reino Unido.

2013 

“Prix Canson”. Finalista. Petit Palet. Paris. França.

“La Distance Juste”. Galeria Georges-Philippe & Nathalie Vallois. Paris. França.

“Of bridges and borders”. Valparaíso. Chile.

2012 

“Art on Paper 2012. 42ª exposição. Museu de Arte Weatherspoon”. Carolina do Norte. EUA.

“Tenth parallel”. Fundação Cassa di Risparmio. Modena. Itália.

2011 

“Reformation 2011”. Skowhegan. Maine. EUA.

2010

“First and last, Notes on the monument“. Galeria Luisa Strina. São Paulo. Brasil.

“Smart Exhibition”. Torre da Liberdade. Miami. EUA.

“Modelos para armar”. MUSAC. Espanha.

2009 

“Vamos”. Galeria Nueveochenta. Bogotá. Colômbia.

“Huesped”. Coleção MUSAC. Museu Nacional de Belas Artes. Buenos Aires. Argentina.

“Destructivo Arte”. Centro Cultural Borges. Buenos Aires. Argentina.

“Escuelismo”. MALBA. Buenos Aires. Argentina.

“Leilão beneficente – Drawing Center”. Nova York. EUA.

2008 

“Narrative/Non-Narrative: Contemporary Artists from the CIFO Programs”. Miami. EUA.

2007 

“Signos de existencias”. Museu de Arte Contemporânea de Santiago de Chile.

2006 

“Run for your life”. Espaço artístico com diversas obras. Houston. EUA.

2006 

“Interfaces”. Fundo Nacional das Artes. Buenos Aires. Argentina.

2005 

“Panoramix”. PROA. Buenos Aires. Argentina.

Coleções públicas

MOMA. Museu de Arte Moderna. NY. EUA.

Coleção Pathy Cisneros. NY. EUA.

Tate Modern. Londres. Reino Unido.

Museu BLANTON. Austin. Texas. EUA.

MALBA. Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires. Argentina.

MAMBA. Museu de Arte Moderna de Buenos Aires. Argentina.

Coleção Tiroche De Leon. Jaffa. Israel.

MUSAC. Museu de Arte Contemporânea de Castilla y León. Espanha.

MALI. Museu de Arte de Lima. Peru.

Fundação ARCO. Madri. Espanha.

MACRO. Museu de Arte Contemporânea de Rosário. Argentina.

Fundação Cassa di Risparmio. Modena. Itália.

Monografias selecionadas e outras publicações.

The Valise-MoMa. 2016.

Mutações. MAM (Rio). Catálogo da exposição de Matias Duville. 2015.  

Hogar. Matias Duville. KBB. 2015.

VitaminD2. Phaidon. Novas Perspectivas em Desenhos. 2013.

Alaska. Drawing Center. Matias Duville editado por Brett Littman. 2013.

Might be good, Issue #194. Matias Duville entrevistado por Ursula Davila. 2012.

Fundação Cassa di Risparmio. Catálogo da coleção. Itália. 2011.

Creamier. Phaidon. Arte Contemporânea em Cultura. 2010.

Esto Fue otro lugar. Matias Duville. KBB. 2010.

Snow–blind. Revista Modern Painters-Brett Littman. 2010.

Of Bridges & Borders. jrp/ringier. 2010.

Discursive Variants. Coleção MUSAC. 2010.

Revista Bomb. Guillermo Kuitca por Matias Duville. 2009.

MUSAC. Laboratorio 987. Catálogo da exposição. 2007.

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