
O programa
Os Programas de Residências do Instituto Inclusartiz têm como objetivo promover o intercâmbio cultural entre o Brasil e outros países para estimular a colaboração entre instituições, organizações e diferentes agentes culturais.
O Instituto Inclusartiz oferece atualmente residências artísticas no Rio de Janeiro e em Londres, em parceria com a Delfina Foundation.
Durante as residências artísticas que acontecem no Rio de Janeiro, o Instituto Inclusartiz recebe artistas, curadores ou acadêmicos internacionais que desejam pesquisar diferentes aspectos do país, participar de projetos com a comunidade artística local e desenvolver trabalhos e colaborações no Brasil. A partir de 2020, as residências artísticas no Rio de Janeiro passaram também a receber artistas de fora do eixo Rio – São Paulo que desejam aprofundar suas pesquisas, estabelecer colaborações e produzir novas obras.
O Programa de Residências Internacionais do Instituto Inclusartiz recebe artistas, curadores ou acadêmicos internacionais que desejam pesquisar diferentes aspectos do país, participar de projetos com a comunidade artística local e desenvolver trabalhos e colaborações no Brasil.
Os artistas residentes passam até 4 semanas no Rio de Janeiro com apoio curatorial personalizado e auxílio em pesquisa. As residências internacionais são focadas principalmente em pesquisa, desenvolvimento de projetos e são concebidas de acordo com o interesse e a necessidade de cada residente.
Como parte de seu Programa de Residência Internacional, o Instituto Inclusartiz organiza uma série de diferentes atividades educacionais como workshops, palestras e sessões de crítica para estudantes de arte de escolas e universidades locais do Rio de Janeiro e, com isso, aumenta o intercâmbio cultural entre artistas residentes e a comunidade artística local.
Desde a sua fundação, o Programa de Residência Internacional do Instituto Inclusartiz já recebeu mais de trinta artistas e curadores, incluindo Leslie Sardinias (Cuba), Martin Creed (Reino Unido), Guler Ates (Turquia), Oscar Murillo (Colômbia), Dalila Gonçalves (Portugal) , Cristina de Middel (Espanha), Jennifer Pattison (Reino Unido), Anna Franceschini (Itália), João Laia (Portugal), Christopher Page (Reino Unido), Chris Sharp (EUA), Prem Sahib (Reino Unido), Milovan Farronato (Itália), Joanna Piotrowska (Polônia), Germano Dushá (Brasil), Hans Ulrich Obrist (Suíça), Amanda Abi Khalil (Líbano), Ahmad Ghossein (Líbano), Matias Duville (Argentina), Pablo León de la Barra (México), Rodrigo Hernández ( México), Maria do Carmo MP de Pontes (Brasil), Valeska Soares (Brasil), Gerda Steiner e Jorg Lenzlinger (Suíça), Yuko Hasegawa (Japão), Eduardo Navarro (Argentina), Diana Campbell Betancourt (EUA), Lisa Le Feuvre (Reino Unido), Charlotte Prodger (Reino Unido), Ana Lira (Brasil), Matthew Lutz-Kinoy (Reino Unido), Maxwell Alexandre (Brasil), Manauara Clandestina (Brasil) e Xadalu Tupã Jekupé (Brasil).
Próximos residentes:
O Instituto Inclusartiz em parceria com a Fundação Delfina oferece anualmente uma residência de 3 meses em Londres para um artista brasileiro com o objetivo principal de contribuir para uma presença permanente de artistas brasileiros em uma plataforma global, bem como, posicionar as práticas artísticas locais em diferentes contextos e perspectivas.
Fundada em 2007, a Delfina Foundation é uma organização sem fins lucrativos com sede em Londres dedicada a facilitar o intercâmbio artístico e desenvolver a prática criativa por meio de residências, exposições e programação pública. A fundação oferece uma plataforma para que seus residentes reflitam sobre suas práticas, posicionem seu trabalho em discursos globais relevantes, desenvolvam pesquisas artísticas e coloquem contatos em rede.
Forjar colaborações internacionais entre artistas, curadores, comunidades e instituições é possível graças à extensa rede local e internacional da Fundação Delfina. Os artistas residentes recebem atendimento individual e orientação curatorial, participam de discussões em grupo com os demais residentes e visitam ateliês com curadores independentes e institucionais.
Em 2018, o processo de inscrição para residências era apenas para artistas radicados no Rio de Janeiro indicados por curadores locais e internacionais. Em 2019, o processo de candidatura a residências teve como foco artistas da Região Nordeste do Brasil, também indicados por curadores locais e internacionais. Em 2020, propomos uma chamada aberta para artistas da Região Norte do Brasil. A artista selecionada foi Manauara Clandestina. Em 2021, o edital é direcionado para Região Centro-Oeste do Brasil.
Os ex-residentes incluem Manauara Clandestina, Ana Lira, Maxwell Alexandre e Vivian Caccuri.