Jennifer estudou no London College of Communications recebendo seu Grau de Bacharel em Artes em Fotografia em 2000. Tendo começado sua carreira como uma agente de fotógrafos, Jennifer começou a focar em sua própria prática em 2012. Seus trabalhos receberam numerosos prêmios internacionalmente incluindo o segundo prêmio no Taylor Wessing Photographic Portrait Prize 2012, primeiro prêmio no International Photography Awards 2013, Magenta Flash Forward Emerging Photography Prize 2013. Em 2014, expôs na National Portrait Gallery e Four Corners London. Seu trabalho foi publicado no Financial Times Magazine, no Port Magazine e no British Journal of Photography, entre outros. Ela passa seu tempo desenvolvendo seu trabalho pessoal e assumindo comissões. Seu trabalho faz parte de várias coleções particulares internacionais.
Em 2014, foi artista em residência no Instituto Inclusartiz, no Rio de Janeiro, a convite da colecionadora Frances Reynolds.
Parte Um – Levitação, Gelo e os Limites da Realidade
Quando criança, eu adorava ler livros que estavam cheios de magia. Enquanto estiver jogando nas madeiras selvagens, onde eu cresci, imagens essas histórias miraculosas transcenderia os limites de meus pensamentos e tornar-se quase real. Memórias desses momentos ficaram comigo até a idade adulta. Mas, como um adulto, eu descobri que é difícil encontrar o espaço para experimentar eventos esotéricos, dada a cultura ocidental Eu cresci em, que diz que essas coisas não existem. Eu pensei que tinha perdido a capacidade de se manifestar imaginações à minha infância.
Não foi até que eu li livros como The Wind-Up Pássaro Chronicle por Haruki Murakami, Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez e O Mago por John Fowles que eu percebi que ainda tinha a capacidade de fazer isso. As palavras desses livros sentimentos desencadeados tangíveis em mim, e as imagens vívidas, que eu não tinha experimentado desde que eu tinha estado naquela floresta Sussex como uma criança.
Este projeto é um trabalho em andamento. Eu fotografei Part One, no Rio, no Brasil, e foi inspirado por Cem Anos de Solidão. Eu encontrei inspiração no mundo natural García Márquez descreve no romance – um mundo real configuração combinada com elementos sobrenaturais, encantamento e mistério. É uma realidade onde uma mulher levita e desaparece no céu, mas o evento é descrito de uma maneira que faz parecer tão banal como a queda de chuva.
Na mesma linha, o autor retrata algo tão mundano quanto o gelo com tanta admiração e reverência, que também se torna mágico.
Minha intenção era eventos não re-estágio da novela, mas para usá-lo como um trampolim para provocar uma forma lúdica, e talvez ingênua de olhar.
Enquanto eu estava no Rio à procura de locais para filmar o projeto, eu nunca me senti sozinho. Rastejando ao meu lado foram as raízes aéreas das orquídeas, se agarrando em cada árvore, e gavinhas corda-like escovado em cima da minha cabeça enquanto eu passava por baixo deles. Às vezes eu pensei que eu podia ouvir as plantas em crescimento. Esta antiga, lugar verde estava cheio de histórias. Era como se as plantas foram tecendo através da lente da minha câmera em minhas fotografias para formar parte de outro mundo ‘real’.